quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Agradecimento

AGRADECIMENTOS

Chegar até aqui não foi uma tarefa fácil. Foi necessário muita luta, dedicação e companheirismo. Assim como nas grandes guerras, um soldado apenas não vence. Se faz necessário um batalhão de pessoas que deem o suporte necessário para as conquistas. E só consegui atravessar essa linha de chegada por que tive em muitos momentos a presença de vocês.
Em primeiro lugar, Deus sempre me libertou de todo mal, me dando a escolha do caminho promissor e me guiando para que eu traçasse a estrada certa. Meu fiel amigo e inseparável de todos os momentos, meu Santo Antônio me deu a luz e sabedoria para escolher o que seria o melhor destino, abençoando todas as minhas escolhas e me dando força para seguir adiante. Ainda em outra esfera, tenho certeza que em cada segundo da minha vida eu tenho a presença de uma estrelinha que brilha mais forte que todas as outras lá no céu. Mãe, tu estás sempre ao meu lado, em todos os meus momentos eu sei que tu olhas por mim. E ter a certeza do teu companheirismo e da tua proteção ai de cima me dá força para ir adiante.
Agradeço também pela família incrível que eu tenho, que confiam em mim e esperam de mim sempre algo grandioso, me motivando para ir adiante, pois sei que não posso decepcioná-los. Obrigado ao meu pai Getúlio, aos meus irmãos Igor e Iuleska e a minha sobrinha Anna Julia por todo amor depositado, pelas ajudas necessárias que me foram passadas e pela confiança de que eu chegaria aqui. Vocês são os melhores dos melhores do mundo.
Não conseguiria chegar até aqui se não fosse pelo carinho, orientação, parceria, dinastia e hospitalidade dos meus dindos Jaque e João e dos meus primos Fábio e Flávio. Vocês representam muito pra mim, foram meu confessionário do dia-a-dia e a minha tomada para que eu carregasse as energias.
Enlouqueceria se perdesse os meus amigos. São capazes de interpretar meus olhares, entender meus silêncios, perdoar minhas falhas e mesmo assim me admirar, guardam segredos, compartilham histórias, previnem quedas, auxiliam conquistas e secam lágrimas.
Algumas pessoas entram nas nossas vidas de uma forma inusitada, que por vezes parecem não fazer sentido. Mas acredito que nada seja por acaso, e com algum propósito eu conheci e entrei para a família Botezel. Agradeço muito por todo carinho, orientação, exemplo e amor que me dão.
Ao lado de todo homem sempre há uma grande mulher. E esse momento é mais uma prova disso. Cada passo dado é em busca de ser alguém merecedor da tua admiração e do teu amor. Companheira, amiga, carinhosa e indispensável para eu chegar até aqui. Tu és tudo aquilo que eu nem sequer imaginei em ter um dia. Angélica, tu fazes parte disso! Esse diploma também é teu e de toda tua família, onde desde o começo me adotaram e me trataram de uma forma incrível!
  Todo soldado precisa de um grande general para lhe dar as melhores instruções e o atalho que o levem as vitórias. Todo o corpo docente da faculdade teve um grande papel no meu desenvolvimento durante esse período. Cada um, de um jeito, me passou o melhor de si e todo seu conhecimento de forma incansável. O carinho, respeito e admiração deles por mim sempre me motivaram para que eu fosse cada vez melhor. Foram grandes aulas de aprendizado! Um professor em especial teve um papel fundamental nessa jornada: obrigado professor Rafael pela amizade, pelos conselhos pessoais, pela parceria em sala de aula, pelo compartilhamento de conhecimentos e por todo apoio seja no âmbito pessoal ou escolar. A orientação no TCC foi apenas mais um dos privilégios que eu tive.  
Agradeço também a todas as pessoas que de alguma forma me incentivaram, apoiaram e fizeram parte desse momento.  Afinal, já dizia Walt Disney: “Você pode sonhar, criar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é preciso pessoas para tornar seu sonho realidade”. Esse momento é o meu mundo maravilhoso, e vocês são as pessoas que tornaram desse momento uma realidade.



quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Dedicatória de formatura

Obrigado vovó Lulu

Não posso terminar o meu curso de Administração sem dedicar a uma pessoa. Com seu exemplo de família, de solidariedade, bondade e de esforço inalcançável para que eu consiga chegar até aqui, minha avó foi a grande companheira de guerra. Foi durante todo o período universitário minha maior colega, aquela que me passava tranquilidade, confiança e amor para que eu nunca fraquejasse. Embora sua saúde frágil, mostrou-me que o coração e o amor pela família sempre serão a fortaleza que nos guia pela estrada da vida. Nós sabemos os esforços realizados até aqui, as lutas que travamos, as batalhas que ganhamos e por isso quero que esse diploma seja também mais uma conquista tua. Não tenho como mensurar toda a tua dedicação e mas sei que esse diploma só veio graças a ti. E o melhor da vida é saber que já tenho meu exército pronto para a próxima batalha, pois tenho certeza que posso sempre contar contigo para o que der e vier. Juntos vó, jamais nos derrubarão. Obrigado por tudo. 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Eu e o PT

Tenho recebido muitas mensagens de amigos e amigos dos amigos afirmando que sou um raivoso com o PT. Entendo que chegou a hora de um esclarecimento sobre o assunto. Aprendi a admirar este partido em seus anos de lutas, por suas posturas frente a corrupção, pela defesa dos trabalhadores e dos menos aquinhoados pela sorte. Existem figuras no PT pelas quais tenho a maior consideração e respeito, e, na minha franqueza, nomino Olívio Dutra, Raul Pont e o senador paulista Suplicy. São figuras que, no meu entender, merecem o respeito como entes políticos que são. O PT se fez, ao longo dos anos, com pregações e posturas muito éticas e coerentes. Gostava de ver seus seguidores de cabeça erguida, com a bandeirinha sobre o ombro, como a afirmarem "somos diferentes". Ao assumir o primeiro governo na Prefeitura de Porto Alegre, foi afoito no problema com as empresas de transporte urbano de passageiros, talvez pela inexperiência administrativa, talvez pela vontade de fazer já. Embora entendendo que agiram errado respeitei a vontade de fazer, de mudar, de criar um fato que gerou debates e, não foram perdedores posto que conseguiram melhorar o sistema. Quando o Sr. Luis Inácio afirmou que no Congresso Nacional haviam 300 picaretas, gostei, achei que tinha a coragem necessária para a mudança. Entendia que eram ideológicos, coisa que fundamentalmente os diferenciavam de outros partidos; entendia que eram bem intencionados, pelos posicionamentos e discursos e quase acreditei.
Perderam duas eleições presidenciais, uma delas em um golpe muito baixo do Sr. Collor, ao trazer para o mundo da política uma filha do Lula nascida em um relacionamento extra-conjugal. Mesmo assim, simpatizei até com a ingenuidade com que enfrentaram a situação. Mas ali algo mudou. Aquela segunda derrota foi o ponto de mutação de um partido que se fundava em verdades para um partido de conveniências as mais espúrias. Os acordos políticos, a aproximação com Sarney e ACM, com o restolho moral do congresso transfiguraram o PT. Onde afinal estão os 300 picaretas que o Lula alardeava? TAlvez dentro de sua própria grei. Me sinto igual aos filiados do PT, embora não o seja, quero, na verdade, os esclarecimentos que eles mesmo cobravam. Quero a resolução do caso da prefeitura do interior de São paulo, onde acabou assassinado o prefeito. Quero a verdade do mensalão, porque a agência que transferia valores chamava-se Garanhuns e ninguém disse que isso envolvia diretamente o Presidente posto que era sua cidade natal. Quero esclarecimentos e punições sérias para o caso do "clube cidadão" que de tanta maracutaia no governo municipal de Porto Alegre, quanto no governo do Estado, acabou dando uma sede de presente para o PT, que depois, ao ser descoberto, ficou naquele vamos não vamos e o PT assumiu a patifaria. Assumiu por cima porque nunca mais se ouviu falar a respeito. Esta farra financeira irresponsável do governo Lula, que deixou uma ressaca horrível para a Dilma, tem de ser esclarecida. Essa afoiteza de cargos estaduais hoje noticiada não havia. Será que seus quadros mudaram de opinião, de idéias de ideais. E essa história do Palocci, que já não é a primeira, que multiplicou patrimônio e o governo diz que não vai averiguar? Mas senhores, ELE É MEMBRO DO GOVERNO. Este tem a obrigação de por a limpo. Quero saber, como cidadão e contribuinete, tenho o direito de saber a verdade. Tenho a mágoa dentro de mim de não poder respeitar e admirar um partido que respeitava e admirava. Não há raiva, há apenas o sentimento igual a qualquer brasileiro e qualquer filiado petista enganado, ludibriado, atraiçoado de caráter tem. Apenas a verdade nos satisfaz. Assim digo a esse partido, representado por seus mais altos escalões, se querem respeito, aprendam a respeitar-se. Até lá estarei na trincheira do povo, como sempre fiz, lutando, efetivamente, por um País melhor, por um Brasil de brasileiros e para os brasileiros. Respeitem-se, respeitem seus dogmas e terão meu respeito. Por enquanto, meu repúdio.


Texto de Getulio Valls

domingo, 24 de abril de 2011

Saudade

Convenhamos, que sentimento contraditório que é a saudade! é muito bom ter saudade de quem a gente gosta, de quem nos faz bem, e daqueles que tem a capacidade de fazer brotar um sorriso em nossos dias cinzas. Porém, que ruim é estar longe dessas pessoas.
A pior das saudades é daquela que não tem volta. Não temos como matá-la, pois são pessoas que estão nos acompanhando em uma outra esfera. Não tem um dia sequer que eu não pense na minha mãe. Todos os dias lembro dela, e o melhor, lembro só de coisas boas, momentos bons, felizes e alegres. É uma saudade que dói, machuca, e por vezes até me faz derramar lágrimas.
Mas não é só da minha mãe que tenho saudade. Penso muito em amigos que fiz em outros tempos que foram super importantes, companheiros, e que sabe-se lá quando verei de novo. Quando morei em Londres fiz meus melhores amigos da última semana, pois tudo era novo, e era neles e com eles que fazia o meu dia-a-dia. Grandes pessoas de um tempo maravilhoso.
To com saudade também da minha irmã. É, dela mesmo. Moramos juntos, nos vimos a pouco, mas tenho saudade dela. Do tempo que ela era uma criança linda e chorona. Do tempo que eu assutava ela com o papai noel de brinquedo. Do tempo que passávamos a tarde toda comendo Trakinas e de implicância. Aquela irmã parceira, companheira, e principalmente legal. Hoje ela anda toda se achando dona do mundo, dona de si, e do tudo posso e tudo quero. Essa não é minha irmã, essa é mau humorada, chata e por vezes arrogante. Mas amo ela do mesmo jeito, e assim vai ser pra sempre.
Saudade de alguns tempos também, de algumas comidas, e de alguns específicos momentos. Enfim, saudade, saudade e saudade. Quem ama, e quem vive cada momento com intensidade, tá sempre com saudade, e que assim seja! Viva a saudade!

Mundo Chato

Hoje em dia nos deparamos com um mundo absolutamente chato. Não é de hoje que venho tendo minhas desilusões com a vida, e não sei também se ando assim pela crise da idade. Só sei que anda um mundo insosso, sem graça, politicamente correto e todo mundo de mãos nos bolsos.
Algumas coisas tem me indignado mais do que o costume. O futebol, por exemplo: jogador não pode comemorar gol extravagante que todo mundo fala mal, não se pode fazer piadinha do adversário que gera briga, não se pode ser sincero nas opiniões por que ofende, ou ignorantes são capazes de armar a 3º guerra mundial. Daqui a pouco vão pedir pro D'Alessandro dizer que gosta do rival, se não é desrespeito. Ou dizer, "Hey, Victor, eles tão mal de goleiro, quebra um galho lá pra eles..". E não é só nisso que futebol ta chato. Uma coisa que me irrita muito são os aqueles que catimbam. Que deselegante. Que baixo fazer catimba, ou cera. Se o juíz desse cartão na primeira ensebada do goleiro, pronto, ele não faria mais. Eu quero ver futebol, e não enrolação. O pior que geralmente quem catimba é ruim de bola.
Outra coisa que me irrita são os jogadores que por qualquer falta, basta da um encostão mais forte, cai no chão, rola, pede maca, chora, manca e em 1 minuto volta. Por acaso tu é marica che? Levanta e joga!!!
Mas não é só o futebol que anda chato. Essa história de politicamente correto me irrita. Afinal, eu tenho o direito de não gostar das pessoas, achar um estilo de se vestir bizarro, um tipo de música ruim. Afinal lutaram pela liberdade de expressão, não? Se não gosto do cara é por que ele é negro, judeu, gordo ou sei lá oq. Não posso simplesmente não ir com a cara dele???
Algo que me tira do sério também é a inércia das pessoas. Recentemente o IPA, faculdade onde estudo, trocou a ferramenta de portal do aluno, e apenas ficou uma MERDA! Sério, terrível. Ninguém gosotu, acredito que nem o reitor tenha gostado. Todo mundo fala entre si e diz que ficou ruim. Ok, mas o que fazemos pra trocar pelo velho? Aliás, quantos colegas usam aquilo de fato (sem ser na semana da prova, ou entrega de trabalho)? Eu tento fazer a minha parte mandando emails para a Ouvidoria, reclamando no Twitter, e falando diretamente com os professores, mas uma andorinha não faz verão. Essa inércia, essa cultura de isso não é comigo, não é problema meu, me irritam! Se ver algo que não concorda, faz-te presente, contra quem for e quando for.
Ah, tem muito mais coisas que me irritam, mas vamos ficar por aqui, as coisas que me alegram ainda são maiores, e é nelas que eu vou pensar agora.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Um pouco de poema

Mesmo não acreditando, posso ficar horas te falando
não va fazer diferença do quanto estou te amando.
Faria tudo por ti, um triste fazia sorrir
Chuva no nordeste fazia cair e se possível, faria você gostar de mim

Faria mais, no Iraque botaria paz
escreveria uma cartaz
pra dizer o quanto sua falta me faz

Choraria, morreria me humilharia
E até pelo meu time eu nao torceria.
Virava a casaca, fazia tossir uma vaca
Passaria a comer jaca
E me mataria com uma faca

Tudo isso para fazer você acreditar
O quanto é importante para mim te amar

Fazia um palhaço chorar
Um ateu rezar
Um bebê parar de mamar
O celular não tocar
E uma gostosa, ninguém olhar

Passaria a comer salada de cebola
Tomate e pomarola
Deixaria de jogar bola
Voltava a brincar de roda
Veria novela das oito
Não comeria mais biscoito

Tirava A em português
Viraria burguês
Lia 3 livros por mês

Isso tudo pra fazer você acreditar ao menos uma vez
Que eu simplesmente nao sei viver sem você.

Poema de Iury Valls

Minha primeira vez

Era Janeiro, calor na abafada e quente Porto Alegre. Quem vivi aqui ou costuma visitar a capital dos gaúchos - insanamente - sabe do que eu estou falando. O mormaço que nos assolha, e o calor que literalmente queima a pele clamando por um unico quilometro de vento perturbava-me naquela Sexta Feira de Janeiro. O almoço não descera bem, estava nervoso, pressentindo minha primeira vez. Para esclarecer, abra sua mente e não pense besteiras.
Já havia uma semana que eu havia trocado os 40 graus por temperaturas mais amenas, e torno de -5 graus. Exatamente, -5 graus. Em um domingo, ainda tentando me adaptar a fuso, a língua, a pessoas estranhas, e a falta do lar doce lar, me dirigia a pior experiencia profissional, o Nandos, um restaurante de galinhas que mais além terá um capítulo por aqui. Morava relativamente longe, nao sabia direito o trajeto, tempo de percurso e afins, linhas do Tube então ainda era necessária uma faculdade pra entender. Saí da casa de família que lá me hospedava, e fui trabalhar. Estava adiantado no tempo, ainda tinha 4 hs pra passear por perto e demais bairros arredores. Caminhava em minha solidão e admirando por um bairro chinês, em plena época de Ano Novo. Mais uma coisa a me adaptar, ao calendário chinês/asiático, já que haviam muuito deles por todos os lados.
Na minha inseparável mochila levava minha máquina de foto, que infelizmente não se encontra mais comigo, alias espero por ela. Quando vejo, começa a cair do céu estranhas e pequenas gotas brancas. Fiquei surpreso e achei que era coisa dos chineses. Segui caminhando ingenuamente, até que como um estalo, descubro que é neve! Sim, neve. Minha primeira vez vendo neve. Ela é linda, romântica, engraçada, acolhedora, e perturbadora. Ela me deixou nervoso, tremendo, apavorado, típico e legítima primeira vez!